domingo, setembro 24, 2006

Às favas, ao léu. Leve!

D. chegou, tomou um cafézinho e começou a contar sua história:

Coloquei a mochila nas costas e saí andando sem rumo certo. A mochila pesava muito e mesmo assim eu sempre colocava mais alguma coisa dentro, ao longo dos anos nos tornamos boas amigas, ela já era parte do meu corpo.
A certa altura do caminho estava cansada e me sentei a beira da estrada. O sol já estava indo embora e deixava uma imagem linda, foi quando me dei conta do tempo. Era tarde e precisava voltar. Eis que aparece uma caminhonete bem velha e me oferece carona, eu aceitei. Abri a porta e fui logo me acomodando no banco empoeirado, a porta mal fechava... "Tudo bem", pensei. "O importante é ir embora."
A pessoa que me deu a carona era uma mulher simpática de olhar penetrante que logo me pergunta: "Por que não põe a mochila no banco para poder descansar?" Respondo como se acabasse de me lembrar que possuía corpo: "Ah! A mochila? Pode deixar, está bom assim!" Ela mal sabia que aquela mochila já fazia parte da minha vida .
Logo pedi que parasse, pois havia chegado na minha parada. Agradeci e continuei a caminhar.
Ouço meu celular tocando e antes mesmo de atender meu coração me diz que é uma pessoa muito querida, que me pergunta : "Como voce está?" Respondo que estou bem, que tenho dormido bem a noite... e de dia também. Ela diz: "Quer dizer que você colocou os problemas para dormir?" Rio sem graça e concordo. Os dias passam e eu aproveito para coordenar as minhas idéias e tomar uma atitude. Pensando em uma forma de "dormir" menos. Pego minha inseparável mochila e a abro; melhor dizendo, escancaro e vou tirando coisas guardadas a muito tempo, coisas que não haviam o menor sentido de estarem alí. Diante de algumas coisas, vacilo. Mas pensando no peso dela, resisto e vou até o fim. O item mais recente é o que mais pesa. Paro diante da mochila com aquele item pesado dentro dela, suspiro e tomo coragem: queimo a mochila com bagagem e tudo. Que peso enorme saiu das minhas costas! Assim, aprendi que só vale a pena você viver bem: Nada como uma boa conversa; perdoando e pedindo perdão.
Deixando a generosidade entrar no coração. Preparo-me para uma boa noite de sono. Noite tranqüila. No outro dia, acordo leve e vou cuidar da vida, pois ela é a maior preciosidade que temos.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Que bom que você é minha filha

Oi, o blog está lindo!
Sente-se ao meu lado e vamos sentir o aroma do café, hummm... Que delícia!!!
Você é especial, eu a desejei do fundo da minha alma, seu nome já fazia parte na minha vida, fazia uns 13 anos, +ou-, já estava escolhido.
Eu sempre disse que você era o anjinho que por descuido de Deus escorregou e veio cair dentro do meu ser, no meu útero. Anjinho como você eu poderia ter tido uns 10 ao mesmo tempo
Quando você nasceu Deus abençoou essa passagem com muita benção em forma de chuva, olha que chuva!.....
Ainda nenêm bem pequenina as pessoas perguntavam seu nome e eu dizia com todo orgulho: BÁRBARA, elas comentavam: "Esse nome é de gente grande!"
Eu ria e dizia: "Calma, ela vai crescer e será uma grande mulher, mulher forte, inteligente e muito bonita e seu nome será pequeno diante de tantas qualidades, é só uma questão de tempo."
Eu sei que não errei ao dizer essas coisas, voce sabe que é verdade.
Eu te amo, meu coração dói de tanto amor.
Obrigada, por ser nossa filha, por ter escolhido nossa família.
Milhões de beijos
Deus te abençõe
Mamãe.